
A exploração tátil é de ampla confiabilidade, significando desenvolver além sentido do tato propriamente dito, a percepção e a interpretação do ambiente por meio dessa via sensorial. As informações obtidas por esta via têm de ser adquiridas sistematicamente, e reguladas de acordo com o desenvolvimento, para que os estímulos ambientais sejam significativos. A consciência do sentido tátil se inicia com atenção às diferentes texturas, com conhecimento das temperaturas, por toques em superfícies vibráteis e de experiências com diferentes consistências. Acredita-se que a maior adaptação em função da perda visual consiste na transformação, por treinamento, da mão em um órgão de percepção sem que ele perca sua função de preensão (como pegar, abrir, encaixar, tampar, empilhar, etc.). A ausência da modalidade visual exige experiências alternativas de desenvolvimento e treinamento motor intenso, a fim de cultivar a inteligência e promover capacidades sócio-adaptativas, imprescindíveis à sobrevivência e à convivência social (especialmente em relação à alimentação, ao auto-cuidado, aos hábitos de higiene, etc.).
O desenvolvimento tátil passa por uma seqüência onde se destacam três etapas marcantes: a consciência de qualidade tátil, o reconhecimento da estrutura e das relações das partes com o todo, a compreensão de representações gráficas e a utilização de simbologia.
Coisas simples como deixar a criança tocar o rosto de um adulto, girar o rosto da criança para que ela não vire só os ouvidos na direção do som, utilizar
objetos com texturas variadas e com apelo sonoro, reorganizar a postura antes, durante e depois das atividades, repetir as atividades para que se conheçam os movimentos, utilizar bolas com guizo, nomear partes do corpo e trabalhar com obstáculos são essenciais para estimular o desenvolvimento tátil. É importante disponibilizar objetos próximos à criança, presos por elásticos, de forma que ela possa encontrá-los e recuperá-los com facilidade. A simples descrição e a manipulação não são suficientes como fontes de informação para que a criança cega adquira a compreensão dos objetos. Ela precisa vivenciar situações significativas e contextualizadas de uso e de ação sobre os objetos para compreendê-los. Também é importante que, ao manipular objetos, seja-lhe dito o nome, para que serve, como usá-lo.
O desenvolvimento tátil passa por uma seqüência onde se destacam três etapas marcantes: a consciência de qualidade tátil, o reconhecimento da estrutura e das relações das partes com o todo, a compreensão de representações gráficas e a utilização de simbologia.
Coisas simples como deixar a criança tocar o rosto de um adulto, girar o rosto da criança para que ela não vire só os ouvidos na direção do som, utilizar
objetos com texturas variadas e com apelo sonoro, reorganizar a postura antes, durante e depois das atividades, repetir as atividades para que se conheçam os movimentos, utilizar bolas com guizo, nomear partes do corpo e trabalhar com obstáculos são essenciais para estimular o desenvolvimento tátil. É importante disponibilizar objetos próximos à criança, presos por elásticos, de forma que ela possa encontrá-los e recuperá-los com facilidade. A simples descrição e a manipulação não são suficientes como fontes de informação para que a criança cega adquira a compreensão dos objetos. Ela precisa vivenciar situações significativas e contextualizadas de uso e de ação sobre os objetos para compreendê-los. Também é importante que, ao manipular objetos, seja-lhe dito o nome, para que serve, como usá-lo.
A criança cega precisa que lhe seja oportunizado fazer várias coisas de modo que possa participar ativamente da rotina doméstica e escolar desde cedo. Essas vivências incluem pegar os objetos, guardá-los, tirar roupas e calçados, manusear talheres, copos, abrir embalagens, etc. Entre as crianças cegas os movimentos mais finos e delicados muitas vezes são prejudicados pela falta da visão e é comum a observação de movimentos mais bruscos e grosseiros. A pessoa cega tem que aprender como movimentar-se e que isso pode ser realizado de diferentes formas. Os movimentos precisam ser repetidos e treinados até que ela os faça sozinha, prevenindo e evitando a dependência de terceiros e o autoconfinamento.
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