A criança cega também pode e deve ser estimulada a realizar atividades artísticas e a explorar objetos do ambiente escolar. Jogos de construção, de encaixe, utilização de massinhas e argila, pintura de desenhos com relevo destacado e colagens com diferentes texturas auxiliam a criança cega a acessar e compreender os conteúdos do currículo comum.
Da mesma maneira, o acesso ao mundo letrado através do sistema braile deve ser incentivado desde bem cedo, oferecendo-se à criança oportunidade de perceber, através do tato, pontos em relevo desse sistema em etiquetas colocadas em seus objetos pessoais e também em livros adaptados que podem ser criados junto com ela (como forma de garantir significado ao conteúdo) do qual constem objetos, nomes, personagens, etc. – os livros sensoriais. Murais, quadros de avisos, calendários, cartazes e agendas também devem ter sua “tradução” para o braile.
Além disso, a criança deve também ser apresentada ao alfabeto convencional e aos numerais através da manipulação de suas formas “concretas” (recortadas em papelão, madeira, isopor, emborrachado, etc.), uso de relevo (com barbante, massinha, tinta dimensional, etc.).
Nenhum comentário:
Postar um comentário